MINHA CIDADEZINHA - CEL.EZEQUIEL

Localização
Borborema Potiguar.
População
Área
Bioma
5.405 hab.
186 km2
Caatinga



Limites
Norte – Campo Redondo e Santa Cruz
Sul – Jaçanã
Leste – São Bento do Trairi
Oeste – Estado da Paraíba
Distâncias
141 km da Capital.
A fundação do povoado é atribuída a José Joaquim da Silva, que, no século XVIII, instalou uma fazenda de gado no local conhecido por Riacho Melão.
Segundo a tradição, em 1861, ergueu-se uma capela dedicada a Nossa Senhora do Amparo, para livrar os moradores da "peste grande" conhecida como cólera-morbo, que assolava a região desde 1856.
Crescendo o povoado, a capela foi reconstruída em lugar elevado para propiciar seu desenvolvimento. Erigiram-se armazéns destinados à guarda de algodão, casa de mercado, três ruas, casas de moradia, já em 1925.
Anteriormente, o distrito era conhecido pelo topônimo de Jericó.
Em 1943, passou a chamar-se Melão, só perdendo esse nome ao ser elevado à categoria de município em 1953.
O topônimo Coronel Ezequiel é homenagem ao ilustre paraíbano, que aí viveu muito tempo e contribuiu para o engrandecimento da localidade.
Gentílico: ezequielense ou coronel-ezequielense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Jericó, pelo decreto estadual nº 603, de  31-10-1938, subordinado ao Município de Santa Cruz.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito de Jericó, figura no município de Santa Cruz.
Pelo decreto-lei estadual nº 268, de 30-12-1943, o distrito de Jericó, passou a denominar-se Melão.
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o distrito de Melão, figura no município de Santa Cruz.
Pela lei estadual nº 146, de 23-12-1948, o distrito de Melão voltou a denominar-se Jericó.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o distrito de Jericó ex-Melão, figura no município de Santa Cruz.
Elevado à categoria de município com a denominação de Coronel Ezequiel, pela lei estadual nº 1029, de 11-12-1953, desmembrado de Santa Cruz. Sede no atual distrito de Coronel Ezequiel ex-Jericó. Constituído de 2 distritos: Coronel Ezequiel e Jaçanã, ambos desmembrados de Santa Cruz. Instalado em 17-01-1954.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 2 distritos: Coronel Ezequiel e Jaçanã.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
Pela lei estadual nº 2845, de 26-03-1963, desmembra do município de Coronel Ezequiel o distrito de Jaçanã. Elevado à categoria de município.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Alterações toponímicas distritais
Jericó para Melão, alterado pelo decreto-lei estadual nº 268, de 30-12-1943.
Melão para Jericó alterado, pela lei estadual nº 146, de 23-12-1948.Jericó para Coronel Ezequiel alterado, pela lei estadual nº 1029, de 11-12-1953.
O novo nome do município deve-se a uma homenagem ao coronel Ezequiel Merge Lino de Sousa (1866–1953), nascido em Araruna, Paraíba, que viveu durante muito tempo na localidade de Melão, tendo participado efetivamente do desenvolvimento da comunidade. Presidiu a intendência municipal de Santa Cruz de 1911 a 1913, e de 1920 a 1922; foi deputado estadual em muitas legislaturas e na Constituinte em 1915.
O Rio Grande do Norte é um estado da federação, sendo governado por três poderes, o executivo  representado pelo governador, o legislativo representado pela Assembleia Legislativa, e o judiciário  representado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte e outros tribunais e juízes. Também é permitida a participação popular nas decisões do governo através de referendos e plebiscitos.
A atual constituição do estado do Rio Grande do Norte foi promulgada em 3 de outubro de 1989, acrescida das alterações resultantes de posteriores emendas constitucionais.
Rosalba Ciarlini exerce o cargo de governadora desde o 1° de janeiro de 2011.
O poder executivo potiguar está centralizado no governador do estado,[79] que é eleito em sufrágio universal e voto direto e secreto, pela população para mandatos de até quatro anos de duração, e podem ser reeleitos para mais um mandato. O primeiro governador do estado foi Pedro de Albuquerque Maranhão, em 17 de novembro de 1889, dois dias após a proclamação da república. Em 58 mandatos (incluindo os reeleitos e que ocuparam o cargo em mandatos não consecutivos), várias pessoas já passaram pelo governo do estado, sendo a mais recente delas Rosalba Ciarlini Rosado, nascida em Mossoró. Ela foi eleita no primeiro turno das eleições de 2010, com 813 813 votos, equivalente a 52,46% dos votos válidos, sucedendo Iberê Ferreira, candidato à reeleição, derrotado com 562 256 votos (36,25%), que assumiu o cargo em 31 de março de 2010, devido à renúncia da governadora Wilma de Faria, para se candidatar ao Senado e concorrer nas eleições de 3 de outubro.[81][82] Além da governadora, há ainda no estado a função de vice-governador, que substitui o governador caso este renuncie sua posição, seja afastado do poder ou precise afastar-se do cargo temporariamente. Atualmente, o cargo é exercido por Robinson Faria.[83]
O poder legislativo norte-riograndense é unicameral, constituído pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. Ela é constituída por 24 deputados, que são eleitos a cada 4 anos. No Congresso Nacional, a representação potiguar é de 3 senadores e 8 deputados federais.
O poder judiciário é uma unidade cuja principal função é avaliar, controlar, executar e planejar todos os trabalhos de administração integrantes do sistema.[85] Atualmente o diretor geral é Cláudio José Marinho da Lima. A sede está localizada na Praça 7 de setembro, em Natal.[85] Representações deste poder estão espalhadas por todo o estado por meio de Comarcas, termo jurídico que designa uma divisão territorial específica, que indica os limites territoriais da competência de um determinado juiz ou Juízo de primeira instância. No Rio Grande do Norte, existem três tipos de comarca: as de primeira, segunda e terceira entrância. Dos sessenta e cinco municípios do estado com comarcas, trinta são de primeira entrância (são eles: Afonso Bezerra, Almino Afonso, Arez, Baraúna, Campo Grande, Cruzeta, Extremoz, Florânia, Governador Dix-Sept Rosado, Ipanguaçu, Janduís, Jardim de Piranhas, Marcelino Vieira, Monte Alegre, Nísia Floresta, Pedro Avelino, Pedro Velho, Pendências, Poço Branco, Portalegre, São Bento do Norte, São João do Sabugi, São José do Campestre, São Rafael, São Tomé, Serra Negra do Norte, Taipu, Touros, Umarizal e Upanema), vinte e cinco de segunda (instaladas nos municípios de Acari, Alexandria, Angicos, Apodi, Areia Branca, Canguaretama, Caraúbas, Goianinha, Jardim do Seridó, Jucurutu, Lajes, Luís Gomes, Macaíba, Martins, Parelhas, Parnamirim, Patu, Santa Cruz, Santana do Matos, Santo Antônio, São Gonçalo do Amarante, São José de Mipibu, São Miguel, São Paulo do Potengi e Tangará) e dez de terceira, este último com comarcas em Assu, Caicó, Ceará-Mirim, Currais Novos, João Câmara, Macau, Mossoró, Natal, Nova Cruz e Pau dos Ferros.[86]Com base em dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral divulgou um balanço, em 4 de outubro de 2007, listando os estados com o maior número de parlamentares cassados por corrupção desde o ano 2000, o Rio Grande do Norte ocupa a segunda posição na lista, com sessenta parlamentares cassados, atrás somente de Minas Gerais (71 cassações).[87]
dia 3 de outubro, que homenageia os mártires de Cunhaú e Uruaçu.[192] Este último foi sancionado por Wilma de Faria, governadora do estado na época, em 6 de dezembro de 2006A maior parte do território potiguar (83%) está situada a altitude abaixo de trezentos metros de altitude, em relação ao nível do mar.[35] Destes, 60% está abaixo de duzentos metros. O quadro morfológico do estado é composto por terras baixas e por planaltos. Ao contrário do que ocorre nos estados da Paraíba e Pernambuco, o planalto penetra do Rio Grande do Norte desde as direção norte até o sul, com um afastamento para o litoral leste. Apenas a região próxima a Currais Novos possui planaltos com altitude superior a 800m. Seus dorsos, mais baixos que o estado vizinho da Paraíba, são acidentados, com poucas escarpas e com vários rebordos tortuosos.                                 As terras baixas, que são uma das duas unidades de relevo, estendem-se a norte, a leste e a oeste, compreendendo os tabuleiros de areia, que percorrem o litoral do estado. Da Serra da Borborema até o sul do estado, predominam os planaltos, a segunda unidade de relevo.                                                                                                                                      Na região do Alto Oeste Potiguar, também denominada de "porção sudoeste do estado", existem alguns maciços isolados com altitude igual ou superior a 600 metros de altitude, a chamada "região serrana do Rio Grande do Norte". É nela que se encontra a Serra do Coqueiro, localizada no município de Venha-Ver, o ponto mais alto do estado, com 868 metros de altitude. Outras serras que se destacam são as de São Miguel, Luís Gomes e Martins.
Clima
Martins, na região serrana do estado, marcada por temperaturas mais baixas que o semiárido.
No Rio Grande do Norte, existem três tipos climáticos: o tropical quente e úmido, o semiúmido e o semiárido quente. O primeiro predomina no litoral, com temperaturas médias de 24°C e pluviosidades que chegam até mil milímetros, com chuvas no inverno e secas no verão. O segundo caracteriza-se pelas chuvas de outono, presente apenas na extremidade ocidental do estado, com elevadas temperaturas e chuvas mais abundantes em relação ao semiárido, cujas chuvas costumam ter uma pluviosidade acima dos seiscentos milímetros, maior que na região semiárida. E o terceiro, que domina o resto da área do estado, caracteriza-se pelos longos período de seca, com temperaturas que chegam a ultrapassar os 26°C (no interior), chuvas escassas e irregulares, com pluviosidade abaixo de seiscentos milímetros anuais, além da nebulosidade baixa.
Apenas uma pequena parte do litoral norte potiguar (larga planície costeira) é de clima semiárido. Essa é a única região litorânea do Brasil com esse tipo de clima. Além da pluviosidade baixa e das temperaturas elevadas, os ventos são secos e constantes. São essas características que fazem do estado o maior produtor de sal do Brasil (95%).[39]
O Rio Grande do Norte tem 90,6% dos seu território localizado na região do Polígono das Secas. Esta é uma região conhecida pelos longos períodos de estiagens.
 Vegetação e hidrografia.
O território norte-riograndense apresenta três tipos distintos de vegetação. O primeiro é a floresta tropical, encontrada apenas na região sudeste do estado, onde se localiza o extremo norte da floresta litorânea, características que fazem a região ser denominada de zona da mata. O segundo é o agreste, com florestas exuberantes emn relação à floresta tropical, está na transição para o clima semiárido, contendo espécies da floresta tropical e da caatinga; este tipo de vegetação domina parte do litoral oriental, o que faz do Rio Grande do Norte o único estado onde o agreste chega ao litoral. E, por último, há a caatinga, vegetação que se localiza no centro e oeste do estado, cobrindo a maior parte do território (cerca de 90%). No litoral, é observada a vegetação característica dos mangues.







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