EU A POESIA E DEUS

A pálida luz do sol a tremular
O som do martelo se ouvia
Na fronte, os espinhos a perfurar,
Espetáculo tremendo, se assistia.

Um manto negro a terra envolveu,
De alto a baixo o véu do templo se rasgou,
Sepulcro abriu-se, mortos reviveu,
E com seu sangue, as almas resgatou.

Agonizando um brado ele soltou,
Dizendo pai,está consumado!
E o seu espírito o entregou.

No primeiro dia, o inimigo se alegrou,
No segundo dia, o inferno festejou,
Mas ao terceiro dia ele ressuscitou.

Desceu ao inferno,e as chaves tomou,
Os grilhões da morte ele quebrou,
Provando ao mundo, que só ele é O SENHOR.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

TEXTO COM CONTEXTO

CORINHOS DE FOGO